Veja 4 dicas de como mudar a realidade e melhorar as chances da conquista da vaga de estágio
Por Redação
Conseguir uma vaga de estágio e, por conseguinte, aperfeiçoar as habilidades que se aprende na faculdade/universidade tem sido um desafio para muitas pessoas jovens brasileiras. De acordo com a pesquisa inédita Juventudes Brasileiras, que ouviu mais de 2 mil pessoas entre 16 e 29 anos de todas as regiões do país, apenas 18% delas têm indicações para trabalho e só 15% têm acesso a oportunidades de estágio.
Também foi visto que falta acesso a muita coisa, como por exemplo a cursos de especialização, aos quais apenas 27% tiveram acesso. Além disso, num âmbito mais pessoal, 81% das pessoas entrevistadas não têm pessoas à sua volta que veem como modelo para se inspirar.
Segundo Carla Mayumi, coordenadora do estudo e sócia fundadora da Talk Inc: “A realidade dessas pessoas jovens é dura: precisam parar de estudar para conseguir um emprego, e ao buscar vagas de estágios, ou elas não estão disponíveis, ou possuem barreiras intransponíveis. Pessoas jovens ainda não formaram uma rede de apoio fora do núcleo familiar que possam servir como ponte para oportunidades de trabalho ou mesmo como inspiração para atingir um futuro profissional”.
O estudo é fruto da pesquisa qualitativa realizada pela Talk Inc, em 2021, e representa milhões de vidas e histórias das juventudes brasileiras, mapeando e elucidando suas principais dificuldades e os fatores sociais que moldam os dados estruturados. O propósito é sensibilizar organizações dos setores público e privado na criação de iniciativas e políticas para esses jovens, especialmente os que estão na zona de maior necessidade. Os dados são excelentes instrumentos para melhorar o futuro da sociedade brasileira, pois possibilita o domínio de pontos estratégicos que precisam de maior investimento.
“Sabemos que alguns dados da pesquisa provocam incômodos, mas nosso desejo é que esse incômodo sirva como alerta para que empresas e universidades se percebam como parte do problema e das possíveis soluções. Sabemos também que essas soluções existem, como apontou o relatório do Atlas das Juventudes”, afirma Cristina Brand, também fundadora da Talk Inc.
Pensando nisso, Ana Franzotti, Diretora de Desenvolvimento Organizacional, Cultura e Equidade, Diversidade e Inclusão da Unilever, fala como grandes organizações podem ajudar a mudar essa realidade das Juventudes, ainda em 2023:
“Quando falamos de inclusão produtiva de jovens no mercado de trabalho, não podemos deixar de repensar processos e programas que as organizações podem viabilizar. Ter um programa Aprendiz estruturado, que dê a jovens a sua primeira vivência de trabalho, é fundamental para abrir possibilidades para o jovem vislumbrar um futuro diferente, como por exemplo, poder cursar o ensino superior. O mesmo vale para Programas de Estágio. Deixar de selecionar por universidade x ou y, flexibilizar a exigência de idiomas, que é uma habilidade que pode ser adquirida, são práticas que podem ampliar a possibilidade de conhecermos talentos que desenvolveram habilidades importantes para o trabalho, mas de outras formas. Sem mencionar a importância de termos cada vez mais líderes mentorando jovens e vice-versa (mentoria reversa). Todas estas práticas, entre tantas outras, ampliam a visão de mundo dos jovens, mas também das organizações” – declara Franzoti, que também é facilitadora do Movimento Jovens do Brasil.
4 dicas para melhorar as chances da conquista da vaga de estágio:
Na procura por vagas, atente-se e anote as competências mais valorizadas no mercado que deseja atuar. O domínio de funcionalidades digitais é imprescindível e, caso não tenha, vale assistir alguns vídeos na internet. Se for uma empresa de comunicação, por exemplo, destaque qualidades como criatividade e outras que possua.
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